Considerações sobre o pagamento da Folha
1. Observa-se no cenário que ao lado da coluna do valor da despesa é apresentado o saldo acumulado, ou seja, partindo do total da disponibilidade financeira, quanto remanesce após cada pagamento. Antes de chagar à Folha do Executivo o saldo acumulado, ou em outras palavras, a disponibilidade financeira, é de apenas R$ 148,2 milhões, que, ao somar o total da Folha de R$ 1,275 bilhão, remanesce uma insuficiência financeira de R$ 1,127 bilhão.
2. Desta forma, com estes R$ 148 milhões foi possível pagar somente os servidores do Executivo com salário líquido até R$ 1.600,00.
3. Importante observar que, como não se consegue solucionar o déficit estrutural, ele se repete mês a mês. Se considerarmos apenas as duas principais despesas que são de meses anteriores, a Folha remanescente de outubro (R$ 995,7 bilhão) e os 1/12 avos do 13º de 2016 (R$ 100,5 milhões), elas já comprometeram 42% de toda disponibilidade financeira do mês de novembro. E assim sucessivamente.
4. Dessa forma, no final do mês de novembro/2017, ao lançar toda a Folha do Poder Executivo, remanesceu uma insuficiência financeira de R$ 1,127 bilhão, em que a opção que restou foi do seu parcelamento, já que ao longo do mês, como demonstrado acima, os demais recursos disponíveis tiverem que ser utilizados para pagar outros encargos, sob pena de gerar graves consequências aos gestores, aos servidores e a toda sociedade gaúcha.